Saúde, Paz, Harmonia...

Prefiro as Convicções mutantes
Às incertezas constantes

Palavras que o vento não leva...

Clarice Lispector. "... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso."
Confúcio: "O que eu ouço, eu esqueço. O que eu vejo, eu lembro. O que eu faço, eu entendo."
Madre Tereza de Caucutá: "É inadmissível nos permitirmos que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz."
Paulo Freire: "A subjetividade muda no processo de mudança da objetividade. Eu me transformo ao transformar. Eu sou feito pela história ao fazê-la."
Sartre: "o importante não é o que fizeram de mim, mas o que eu faço do que fizeram de mim."
[autor]: "Palavras categóricas e ásperas são sinal de uma causa infundada."
Madre Tereza de Caucutá: "Não ame por beleza, pois um dia ela acaba, não ame por adimiração, pois um dia pode se decepcionar. Ame apenas, pois o tempo nunca poderá apagar um amor sem explicação."
Diamante: "A pessoa que briga por uma única verdade, na realidade está defendendo sua mentira!"
Voltaire: "Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las."
Oscar Wilde: "Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos."

sábado, 27 de junho de 2009

Boca

Os olhos não encontram o que querem ver
Na pele, o arrepio do não tocado
O corpo abraça o travesseiro sem calor
É possível que a força queira esmaecer
E que o riso esteja amarrotado
Mas a boca úmida ainda tem sabor

A fluidez natural, agora encontra resistência
Kama, Karma, Sutra escondido
Na garganta, a timidez ganha terreno
É uma nova fase de resiliência
E do kundalini adormecido
Mas a boca úmida ainda tem veneno

Das Noites em claro aos dias apagados
Das estrelas que não são compreendidas
Aos rastros eternecidos
Um adeus aos gestos encouraçados
Às angústias, minhas despedidas
Porque minha boca...
Minha boca úmida está repleta de sentidos

Açuradada de gemidos...

Um comentário:

  1. Que lindooooooooo. Quando vamos escrever novo livro, agora já pode e deve ser de poesia. Beijos

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