Os olhos não encontram o que querem ver
Na pele, o arrepio do não tocado
O corpo abraça o travesseiro sem calor
É possível que a força queira esmaecer
E que o riso esteja amarrotado
Mas a boca úmida ainda tem sabor
A fluidez natural, agora encontra resistência
Kama, Karma, Sutra escondido
Na garganta, a timidez ganha terreno
É uma nova fase de resiliência
E do kundalini adormecido
Mas a boca úmida ainda tem veneno
Das Noites em claro aos dias apagados
Das estrelas que não são compreendidas
Aos rastros eternecidos
Um adeus aos gestos encouraçados
Às angústias, minhas despedidas
Porque minha boca...
Minha boca úmida está repleta de sentidos
Açuradada de gemidos...
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Que lindooooooooo. Quando vamos escrever novo livro, agora já pode e deve ser de poesia. Beijos
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