Saúde, Paz, Harmonia...

Prefiro as Convicções mutantes
Às incertezas constantes

Palavras que o vento não leva...

Clarice Lispector. "... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso."
Confúcio: "O que eu ouço, eu esqueço. O que eu vejo, eu lembro. O que eu faço, eu entendo."
Madre Tereza de Caucutá: "É inadmissível nos permitirmos que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz."
Paulo Freire: "A subjetividade muda no processo de mudança da objetividade. Eu me transformo ao transformar. Eu sou feito pela história ao fazê-la."
Sartre: "o importante não é o que fizeram de mim, mas o que eu faço do que fizeram de mim."
[autor]: "Palavras categóricas e ásperas são sinal de uma causa infundada."
Madre Tereza de Caucutá: "Não ame por beleza, pois um dia ela acaba, não ame por adimiração, pois um dia pode se decepcionar. Ame apenas, pois o tempo nunca poderá apagar um amor sem explicação."
Diamante: "A pessoa que briga por uma única verdade, na realidade está defendendo sua mentira!"
Voltaire: "Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las."
Oscar Wilde: "Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos."

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Emburrado!!

Tão afastado daqui... Tantas coisas pra fazer e pensar que passei esse tempo todo sem registrar uma palavrazinha sequer. Nossa!!! Tanta coisa acontecendo que estou com inveja da Idade Média... E essa inveja é complicada de explicar. Inveja por dizerem que foi a era das trevas, na qual nada acontecia... E boa também porque foi um período que gerou milhares de contos fantásticos... Surreais...

Essa minha vidinha recebeu uma dose extra de realidade galopante... Por demais, isso! Bom, se já não bastassem as intempéries normais de se viver no capitalismo de uma metrópole como a do Rio, e bancar caro a comida, a bebida e a comida de cada dia... Chegaram mais remédios...

Gentem!!! Que-que-isso!!! A minha idade média (40) trouxe um peso bem generoso: o peso nos bolsos, de carregar a "marmita" maior de remédios pra pressão, pro glicose... Pra onde quer que eu vá, inclusive em FDS e feriados... Nas férias também... O peso da consciência do "não poder mais de tudo": aquela coxinha fritinha com catupiry, aquele doce de leite com côco, aquela quantidade farta no prato do almoço...

Chegaram à minha geladeira os alimentoes dietéticos e lights... Coisa fresca eu poderia pensar em outros momentos... Momentos de outrora quando eu dizia: "deixo o meu corpo se curar" - quando me queriam enfiar remédio goela abaixo... ou "Até agora nada. Escapei das maldições hereditárias" - quando nos exames periódicos vinham aqueles números lindos... E lá ambaixo...

Ah, Idade Média! Volta! Traz a ignorância do ´saber exatamente o que tenho' pra eu não ter que 'saber exatamente o que fazer'! Merda! Não acho o botão nem ninguém me ouve!... Merlin?!?... Dá pra voltar, não, né?

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