
Ser solteiro é uma tarefa árdua, sobretudo nas grandes cidades... Tarefa grandiosa para os que se consideram vencedores e penosa para os que têm a idéia de fracasso constante. E não há fórmulas para se dar bem.
Mas, independente de como se vê a solteice, não há medidas exatadas para se sair dela. O que pode ser um bom tempero para alguns é picante demais ou sem gosto para outros... Não há como se preparar para acertar.
Não há fórmulas de atitude, estilo, postura. Cada um busca no outro algo muito particular, essencial, especial. E tem a ver com o que esse outro identifica como aprazível para ele: pode ser excesso, falta ou equilíbrio...
Pois é, nessa vida de solteiro e solteira, há duas situações: ou se quer ou se diz que não quer um relacionamento.
Particularmente, acho que quem diz que não quer foge da responsabilidade de cuidar. Mas essa é uma visão muito minha e pode não ser compartilhada por ninguém.
Os que dizem querer demoram até encontrar o par que também quer ou enfrentam a longa fila dos que não querem. É inerente a busca constante seja por algo fugaz, seja por algo duradouro.
Refletir sobre isso é importante porque traz uma visão das atitudes que tomamos, dos lugares que frequentamos, das pessoas que atraimos... É difícil esse exercício, pois junto com ele vem a percepção de si mesmo e o nítido desenho dos padrões que repetimos. Há de se aventurar nessa empreitada por mais que neguemos a necessidade.
Definitivamente ser solteiro requer preparo. Do contrário caímos nas armadilhas criadas por nós mesmos... E, sinceramente, prefiro o desafio da construção de um relacionamento.
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